Qual é o melhor método para superar o estresse?

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É melhor vê-lo como um desafio, em vez de como uma ameaça

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Foto: Creative Commons (Flickr | Bernard Goldbach)
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Uma das afecções mais comuns da nossa sociedade é a ansiedade e o estresse. Os cidadãos, conscientes desta situação, fazem todo o possível por dar esquinazo. Uns se entregam ao yoga, outros à jardinagem e outros recorrem a produtos farmacêuticos quando não encontram nada que lhes relaxamento como quisessem. Mas talvez o que estejamos fazendo tudo errado.
No livro The Upside of Stress, a médica e psicóloga da Universidade de Stanford Kelly McGonigal, propõe uma nova solução que já recomendou em uma palestra TED em 2013: em vez de evitá-lo devemos aceitá-lo. Conforme explica, a fantasia de viver uma vida sem estresse pode ser bonita, mas um tanto monótona e aborrecida por não haver grandes desafios que enfrentar.
McGonigal convida-nos a não aceitar apenas o estresse que nos motiva no trabalho, mas também a acolher com bom temperamento aquele que vem de assuntos mais complicados e difíceis. Conforme explica, um estudo realizado em 1000 adultos pelo Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos, mostrou que aqueles que evitam situações estressantes têm mais chances de cair em uma depressão. Segundo diz, “experimentar o stress é um indicador de que levamos uma vida ‘com sentido'”. Conforme explica UNICEF em seu dossier Gallup World Poll, as nações com mais alto nível de bem-estar também têm os níveis de stress mais elevados. De acordo com McGonigal, “para compreender esta intrigante paradoxo, os pesquisadores analisaram a relação entre o estresse e outras emoções. Em um dia normal, quando uma pessoa teve uma forte dose de estresse também é mais provável que tenha ficado zangado, deprimido, triste ou preocupado. Mas a sensação de uma grande quantidade de estresse também está associada a sentir mais alegria, amor e bom humor. Precisamente, quando se valorizava o bem-estar geral do grupo das pessoas mais felizes não eram menos estressadas, mas ao contrário. Aquelas com uma vida carente de estímulos que podem causar ansiedade pareciam ser os mais infelizes, experimentando timidez, vergonha e ira, e os mais baixos níveis de alegria”.
Ela sugere que não vejamos nossa resposta fisiológica ao estresse como um obstáculo, mas como o nosso corpo se prepara para enfrentar um desafio. Uma posição polêmica em uma cultura que foi inundado de mensagens de ‘como o estresse pode matar’ para a sociedade.

“O estresse é definido por como pensamos em uma situação e a capacidade para desenvolver-se nela”, reconhece McGonigal, quem até há poucos anos, defendia a posição mais alarmista sobre a ansiedade. Ela destaca também um experimento que dirigiu a Universidade de Harvard, em que se orientou um grupo de pessoas que estavam a ponto de realizar uma apresentação pública. Divididos em dois grupos, a cerca de lhes sobreexcitó com uma boa dose de entusiasmo, enquanto que os outros lhes tentou acalmar. Se bem que ambos os equipamentos experimentaram níveis semelhantes de ansiedade, aqueles que foram sobreexcitados reconheceram que se sentiam mais seguros e tranquilos durante a apresentação, um fato que o público também confirmou.
E é o que responder, perante o stress leva a diferentes respostas fisiológicas. Entre elas, a liberação de dehidroepiandrosterona (DHEA), uma prohormona endógeno secretado pelas glândulas supra-renais, que ajuda o cérebro a aprender de uma experiência estressante com o fim de lidar melhor da próxima vez. Se bem que a famosa resposta de luta ou fuga é boa em situações de emergência, no trabalho ou em outros momentos da vida, convém ver o stress como um músculo que você tem que exercitar. O estresse pode ser seu aliado se você sabe lidar.
Fontes:
qz.com | ted.com | unicef-irc.org | theatlantic.com |
Tags: estresse.

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