Há que se preocupar com este ressurgimento da lepra?

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Em Portugal houve doze casos em 2011

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O alerta foi ignorado no estado da Flórida, por um invulgar crescimento dos casos de lepra. Já se vão nove em todo o ano e somente nesse estado, quando o normal era de uma média de cinco por ano e em todo o país. Por que? Os tatus. Todos os pacientes afirmaram ter tido contato com esses animais, cuja presença tornou-se mais comum, devido a que as obras em diversos pontos do estado destruíram suas tocas, obrigados a sair para o mundo exterior.
O tatu de nove bandas (geográfica) é o único animal que manifesta os sintomas da lepra de forma semelhante aos seres humanos. Estudos genéticos demonstraram que as cepas causadoras da lepra em um dos mamíferos mais raros do sul dos Estados Unidos são geneticamente muito semelhantes às que afetaram os pacientes humanos.
Mas, devemos alarmarnos pelo aumento dos casos de lepra? O certo é que parece que não. Segundo fontes d elá OMS, os casos desta doença diminuíram 40% em todo o mundo em quinze anos. Assim, por exemplo, em 2004, registraram-se 407.791, enquanto que os números do ano passado, de cerca de 200.000. Angola, Brasil, Índia, Madagascar, Moçambique, Nepal, República Centro-africana, República Democrática do Congo e na República Unida da Tanzânia, são, praticamente, os únicos países que ainda têm áreas afetadas endémicamente por esta doença. Em contraste, no resto do planeta, especialmente no mundo desenvolvido, tornou-se algo residual. Em Portugal, sem ir mais longe, foram registrados doze casos em 2011, de acordo com fontes do Hopital Carlos III, e todos os pacientes eram estrangeiros, que tinham acabado de chegar de outros países.
Além disso, segundo as autoridades sanitárias, a hanseníase é uma doença muito difícil de apanhar (o proceos é algo semelhante ao da tuberculose) e, até mesmo, 95% das pessoas que estão em contato com uma fonte infecciosa, não chegam a desenvolvê-lo nunca.

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